.
A lingüística habita a lata
a lata freme uma ânsia de sino.
O que há de metal no cilindro
o eco desinventa.
O que há de circustâncias na conserva
o fio degenera na ponta.
O que sou de lata em mim
o silêncio reponta.
*poema selecionado na edição de 2003 do Poemas no Ônibus de Porto Alegre