Poemas

quinta-feira, 1 de novembro de 2007

Dilatações*

.
A lingüística habita a lata
a lata freme uma ânsia de sino.

O que há de metal no cilindro
o eco desinventa.

O que há de circustâncias na conserva
o fio degenera na ponta.

O que sou de lata em mim
o silêncio reponta.

*poema selecionado na edição de 2003 do Poemas no Ônibus de Porto Alegre

PARA REFLETIR

.
Shane: Então, quanto você quer pela cabeça dele?
Bronco: 500 dólares.
Shane: Judas se contentou com 470 dólares a menos.
Bronco: Não havia dólares na época.
Shane: Mas filhos da puta, sim.