Poemas

quinta-feira, 1 de novembro de 2007

Dilatações*

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A lingüística habita a lata
a lata freme uma ânsia de sino.

O que há de metal no cilindro
o eco desinventa.

O que há de circustâncias na conserva
o fio degenera na ponta.

O que sou de lata em mim
o silêncio reponta.

*poema selecionado na edição de 2003 do Poemas no Ônibus de Porto Alegre

2 comentários:

-~- disse...

novidades sobre o coletivo amigo tex?
abração do teu amigo www.vertov.blogspot.com

te espero em floripa! comer um peixe..

Odemir Tex Júnior disse...

Nada de muito novo no front... sabes: eu que meto as caras, se não faço perece-me que não existe. Soa a pretensão, mas começo a crer que essa é a letra. Pode deixar que te deixo a par. Peixe em Floripa? Claro meu amigo... quando a grana me deixar, espero que não muito tempo. Abração.